terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cinemateca - Cartas na Mesa (Rounders)

Shufle up 'n Deal, folks!

Que tal assistir um bom filme? E que tal assistir um filme onde o assunto principal é o poker? Os próximos posts serão de dicas de filmes sobre esse esporte que desde 1965 com  "Mesa do Diabo (The Cincinnati Kid)"  já se pensava em abordar o assunto nos sets de filmagem. Existem inúmeras listas na internet de filmes sobre jogos e apostas mas poucos exclusivamente sobre poker.

Assim, vou listar 5 desses filmes que envolvem, de forma inteligente, qualquer jogador de poker ou mesmo um admirador do jogo.

Um filme muito comentado é "Cartas na Mesa (Rounders)", de 1998, com Matt Damon, Edward Norton e John Malkovich. Um ponto que me chamou a atenção foi que os personagens não acreditam em sorte, ou melhor, eles "fazem" a própria sorte!

A mensagem do filme nos leva ao clássico erro de tentar recuperar tudo o que perdemos nas mesas. Mesmo se tratando de uma ficção, o filme nos dá a impressão de que é muito simples sentar-se em uma mesa e começar a ganhar muitos potes grandes. A não ser que tenhamos um amigo que nos dê uma "forcinha moral" e as coisas fiquem mais fáceis. Bom, como trapaças jamais devem compor nosso caráter e muito menos fazer parte do nosso vocabulário, acreditamos mesmo que não passa de um bom filme de ficção com muita emoção, suspense e bons lances.

Um outro ponto importante é o fator "dinheiro". Mike (Matt Damon) se envolve com pessoas que não são amistosas com devedores e assim, ele se complica bastante em tentar se livrar das dívidas através do jogos com apostas altas.

Como um bom filme de suspense, tem o grande "malvado" John Malkovich, que não se importa muito com as condições econômicas dos jogadores do seu torneio clandestino e joga de forma extraordinária, até falir quem deseja desafiá-lo.

Com um final surpreendente, "Cartas na Mesa" vai deixar o espectador preso ao filme o tempo todo, e com a sensação de estar sentado na mesa junto com os personagens!

Por enquanto é isso e espero que assistam e gostem do filme!

O próximo post será sobre o "Bem Vindo ao Jogo (Lucky You), 2007. Outro excelente filme!

Até a próxima!

A Comissão

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Titulo: Cartas na Mesa (Rounders)
Ano: 1998
Gênero: Drama (tá mais pra suspense!)
Direção: John Dahl
Duração: 120 mins
Elenco: Matt Damon, Edward Norton, John Malkovich, Famke Janssen, Gretchen Mol.
Sinopse: Um filme sobre a vida, a amizade e a perseguição de um sonho: participar do torneio mundial. Matt Damon ‚ Mike McDermott, um excelente jogador de poker, volta ao mundo sombrio das altas apostas para ajudar seu melhor amigo, Worm(Edward Norton). Toda a emoção e o excitamento dos jogos que Mike julgava ter esquecido, retornam com força total. Pressionado pela namorada e pelo amigo que estão em lados opostos, ele precisa descobrir o que realmente quer. As cartas estão na mesa, agora ‚ só saber usá-las com habilidade... como num jogo de poker.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Não acredito!

Shuffle up 'n Deal, folks!

Se jogarmos uma moeda pra cima, escolhermos cara e aparecer coroa, ficaremos um pouco chateados! Se jogarmos um dado e escolher um número par e aparecer ímpar, é azar. Se entre 44 cartas, sair a única que faz você perder um pote gigante com uma mão "quase invencível", isso é muito mais que azar: é uma bad beat!

Bad BeatA perda de uma mão que era estatisticamente improvável de ocorrer.
Uma bad beat acontece quando o seu adversário está distante de bater você na mão. Para explicar uma bad beat, é ideal que entendamos um pouco de Outs e Odds.
Outs - número de cartas que estão fora da mesa e que melhoram a sua mão.
Odds - percentual estatístico de chances de ganhar a mão.
Por exemplo: QQ, flop K32o,  2 outs para uma trinca de Q.
Outro exemplo: 46d, flop 57Qd. Neste caso, 8 outs para um flush e 8 outs para straight, total de 16 outs.
Só esclarecendo: d: Diamonds(ouros) - h: Hearts(copas) - c: Cubs(paus) - s: Spades (espadas) - o: qualquer naipe.
Assim, se alguém buscar levar um mega pote esperando 1 out, esse jogador tem chances mínimas de levar.
Mas se ele tiver um perfil Loose (jogador que joga muitas mãos com qualquer carta - taí outro tema legal para um artigo!), ele pode até perder muitas fichas ou, pelo contrário, derrubar aquele jogador que sabe que está vencedor na mão e no final aparece aquele bendito 3 que monta full house do adversário.

Alguns jogadores adoram discutir, exaltar, lamentar e, o pior, fazer você perceber como ele é azarado contra os adversários Loose. Ficar ouvindo lamentações de bad beats realmente não ajuda muito em melhorar nosso jogo e nos deprime por saber que precisamos ter muita sorte para não ser vítima de uma quando perdermos a atenção nas apostas e no decorrer do jogo.

No YouTube.com é possível testemunhar mãos inacreditáveis como um jogador perder após dar um all-in com uma quadra de Ás. Como? O Ás da quadra no river formou um Royal Straight Flush.

Na nossa última etapa, houve muitas mãos (na segunda mesa!) com bad beats dando mais emoção mas levando as técnicas de cálculos de Outs e Odds para o "ralo".

Como as bad beats são mãos que ganham com chances mínimas, ninguém consegue ser campeão se apoiando apenas com esse tipo de jogada (ou seja, dependendo da sorte!). Isso reforça que o poker não é um jogo de azar, mesmo com esse desvio na estatística.

É importante reforçar que uma vez entendido que as chances de ser campeão com mãos inteligentes, estratégia e uma boa administração das fichas é muito maior do alguns potes ganhos na "pura sorte".

O que derruba um bom jogador é o estado de tilt, que é quando se perde para uma bad beat e se tenta recuperar na próxima ou nas 2 próximas mãos tudo o que se perde com essas jogadas!

O poker é decidido na indução ao erro. Para os jogadores abalados por verem um pode gigante indo embora, isso os torna presas fáceis para acabar entregando o restante de suas fichas.
Sobre esse tipo de jogada, pode-se encontrar inúmeros artigos na internet e como a intenção do blog é apenas discutir sobre o assunto e passar uma idéia de alguns pontos que permeiam nosso jogo, encerro por aqui e fico no aguardo de comentários (menos histórias de bad beats!) e sugestões para mais assuntos legais!

Até a próxima!

A Comissão

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

3a. Etapa PEA

Shuffle up 'n Deal, folks!
Quente! Este é o melhor adjetivo que temos para descrever a 3a. Etapa do PEA 2010. Mas "fervendo" também seria um adjetivo ótimo, como postou o Emerson em um dos seus comentários! E dá no mesmo: foi uma etapa onde todos ganharam!

Tivemos um pequeno contratempo, é verdade, mas o saldo realmente foi muito positivo. Depois de mais de quatro horas de desgaste mental, a etapa conheceu o último dos moicanos: Emerson Fofo! Parabéns pela Etapa!

Emerson Fofo - campeão 3a.Etapa
Deixando para trás o leader chip Júnior e o Paulo! Quem sabe na próxima, Paulinho. Segundo lugar não é tão ruim assim... rsrs! Lembrando que você levou a 2a. etapa. Sem contar que o Júnior vinha liderando desde os primeiros blinds. Mandou muito bem! E como sempre: "O mundo está cheio de boas intenções! E boas intenções não ganham jogo!"

O destaque fica para a estréia do fabuloso Marco Antônio Neto, que fez comentários emocionantes referente ao nosso encontro o qual - com a permissão do Paulo - já está convocado para as próximas etapas. Ele disse que sentiu a verdadeira emoção de sentar em uma mesa real de poker e que é bem diferente do online.

Marco Antônio - estreante
"Eu iniciei verdadeiramente no Poker no dia 23/10, descobri que há uma grande diferença entre jogar online e jogar numa mesa real, a adrenalina é alta e as glândulas sudoriporas funcionam em exaustão, mesmo sabendo que tudo(para mim) não passava de um passatempo e uma reunião entre amigos." Marco Antônio

E alguém discorda? Simplesmente, sensacional! É isso mesmo Marcão!Grandes palavras de um grande jogador. Mandou muito bem em várias mãos mas perdeu para as bad beats. Aliás, estamos devendo um artigo sobre essas malditas!

Essa semana nosso fórum, twitter, blog "bombaram" de sugestões, reclamações, críticas e muitos, muitos elogios sobre as pessoas, receptividade e oportunidade de participar do PEA. Isso é o que vale e é o que mais importa. 

Newton e o filhão
Apesar do Paulo não aceitar MasterCard, ver os amigos, dar boas risadas, sentir a emoção que o Marcão sentiu, realmente NÃO TEM PREÇO! Que diga o Newton, que deu uma virada nas últimas mãos para se classificar para a mesa final. Depois de várias mãos fracas e mais alguns all-ins, inteligentemente me superou, superou o Marcos Neto, Piu e Giovanna.
Muito bom! E parabéns pelo 4o. lugar!

Lendário Tiozinho
E por falar em emoção, o Tiozinho não quis ficar de fora da festa e resolveu fazer seu rebuy aos 47 do segundo tempo. Mas não adiantou muito. Acabou sendo eliminado e perdendo a chance de até liderar a classificação geral. Quando jogamos poker, temos que entender que algumas noites não são favoráveis.

Adriano
E quem não ficou muito satisfeito com a eliminação foi o Adriano, que questionou o regulamento mas acabou aceitando que o "combinado não sai caro", deixando a mesa triste mas com a certeza de missão cumprida. Talvez o artigo "Sentar nas fichas" deva ajudar todo mundo que se viu na mesma situação.

É isso aí, pessoal! Estamos cada vez mais envolvidos com esse grupo que pouco a pouco vem crescendo e amadurecendo. Com uma estrutura mais séria e entre pizzas, lanches de metro e hot-dogs, vamos consolidado as etapas e tendo muitas histórias pra contar. A socialização através do poker é realmente um fato extraordinário. Podemos ver crianças, mulheres, jovens e velhos (desculpa aí Tiozinho!) se divertindo e disputando de igual para igual nas mesas.

Segunda mesa - disputadíssima
É pensando assim que todos os que compareceram na 3a. etapa estão ansiosos pela data da 4a. - e talvez última deste ano! - etapa do PEA 2010.

Para quem ainda não está acompanhando nosso Twitter, saibam que começamos com 9 participantes, pulamos para 13 e disputamos a última com 16! Será que apenas duas mesas serão o suficiente para comportar a 4a. etapa? Veremos muito em breve!

Peterson e Micheli
O Marcel (Piu) que disse ter aprendido durante a primeira etapa, ganhou e retornou nas duas últimas. E, como já tinha observado o Paulo, quem participou das anteriores, acabou voltando. Como digo sempre, todos acabam ganhando e ninguém quer ficar de fora. Peterson e Micheli também voltaram para tentar melhorar a classificação geral.

Para não dizer que todos só querem o status de melhor jogador de poker do PEA, temos visto que os acompanhantes também marcam presença.
Sr. e Sra. Naccaratto
E assim vamos nos conhecendo melhor, melhorando nossas jogadas, nos divertindo - comendo e bebendo muito! - e tirando o que há de melhor dessa vida sofrida. Algumas pessoas dizem que somos viciados e que a tal da "jogatina" sempre arruinou o homem. Temos ciencia e a certeza de que o poker é apenas um motivo para nos sentirmos melhor, mais felizes, mais sociáveis! Jogar poker é realmente muito bom! E não vai arruinar ninguém! Vai fazer a gente crescer... e muito!

Renan e Piu
Agora, chega de ladainhas e vamos fazer os comentários que são sempre muito bem vindos! Vamos discutir, debater, "brigar" e defender nossas opiniões e pontos de vista sobre o que estamos criando.

Antes de chegar a próxima etapa ainda temos muita coisa legal para postar e, como o Emerson mesmo disse, esse blog servirá para ensinar muita coisa e trocar muitas idéias sobre como jogar um poker melhor!

É isso aí, pessoal!
Até a próxima!
Paulo, Márcio e Giovanna
A Comissão

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Sentar nas fichas

Shuffle up 'n Deal, guys!

Depois de mais uma etapa do PEA, aprendemos muito sobre um termo usado nas últimas discussões: sentar nas fichas!

É um termo que particularmente eu não conhecia mas me despertou curiosidade no seu significado. Parece uma expressão pejorativa mas faz um pouco de sentido se pensarmos no seu objetivo.

No livro "Psicologia do Poker", Alan Schoonmaker diz que é uma questão de sobrevivência administrar suas fichas e não suas cartas. Acho que aqui se aplica o conceito de "sentar nas fichas". O jogador mais habilidoso deve ter paciência, calma e aguardar o momento certo de virar um jogo praticamente perdido. No poker, se ganha baseado na indução ao erro. Quantas mãos você já perdeu jogando errado. Na verdade, não foi a melhor mão que ganhou e sim, quem errou menos. E se ganha sempre com mais fichas e não com mais mãos boas!

A falta de administração de suas fichas - o que podemos encarar como nosso oxigênio nos torneios - nos leva à eminente derrota. E muitas vezes morremos com mãos excelentes como AA, KK, AKs, e outras mãos que pagamos até o fim e, só depois, percebemos que não precisaríamos insistir no erro.


Acredito que nesta última etapa do PEA, conseguimos visualizar cada mão que perdemos, aquelas que insistimos em pagar todos os calls, raises e re-raises por mãos com baixas odds (chances). É muito difícil perceber isso com toda a adrenalina correndo pelo corpo, sabendo que só falta 1 cartinha para ficarmos nuts (invencível) e... já sabem! Ela nunca aparece e perdemos para aquele ridículo 22. Perdemos também mais da metade de nossas fichas!

Será que para ganhar todos os torneios e etapas, teremos que "sentar nas fichas"? É claro que não! Isso torna o jogo tedioso e passamos a ser presas fáceis de um jogador mais audacioso. Aquele jogador que tem a habilidade maior de blefar do que administrar suas fichas!
Que difícil, não é mesmo? Daí entra o fator psicológico do jogo.
Concentração, estratégia, paciência, estudo e... sorte!
Afinal, quem não precisa de sorte nessa vida?

Até a próxima!

A Comissão

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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Por que jogamos Poker?

Shuffle up 'n Deal, guys!
Galera do PEA, vocês já se perguntaram "Por que eu jogo poker?".
É claro que não! Sempre que sentamos na mesa só pensamos em ganhar, ou seja, "jogamos para ganhar". Assim, sabemos o "para que" eu jogo e não o "por que". Parece confuso mas não é!
Temos muitas formas de nos compensar em nossas deficiências e por isso jogamos para tentar suprir pelo menos uma delas: a sensação de fracasso.
Quando estamos jogando, tentamos não pensar naquilo que não nos deixa bem. Nos concentramos ao máximo nos calls, raises e folds.
O Poker não nos oferece somente isso!
Os fatores "socialização", "autoconhecimento", "diversão" estão inclusos nessas nossas noites de sábado. A gente conhece pessoas novas, se diverte, melhora nossa forma de jogar... E o fato de "ganhar" passa até despercebido.
Quando estiver jogando, se pergunte "Por que estou aqui?" e, a partir daí, todas as mãos te farão um vencedor, assim que você perceber que está rodeado de pessoas que estão te fazendo bem e elas se sentindo bem ao seu lado! Deixem o nervosísmo e as irritações para os profissionais!
Até a próxima!

A Comissão

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nascimento do PEA - Poker Entre Amigos

Então é isso!

Vamos começar a organizar oficialmente essa nossa forma divertida de socialização: Jogar Poker!

Primeiramente, é extremamente necessário desvincular o poker do dinheiro fácil ou ilícito. Na verdade, este jogo tem tudo a ver com psicologia, negócios, qualidade de vida, auto-conhecimento... tá bom, e

finanças! Quando conto para meus colegas que jogo poker uma vez por mês pagando R$30, eles dizem que somos viciados, vamos perder nossas economias, carros e casas... Nossa!!! Bem coisas do diabo mesmo (apesar de ter um filme chamado "Mesa do Diabo" com Steve Mcqueen). Daí, quando pergunto se eles fazem churrasco no futebol e pagam R$40 - porque tem que pagar a quadra! -, eles não são considerados viciados.
Bem, comparações a parte, acredito que achei uma boa forma de socializar e aprender mais sobre um novo jeito de raciocinar.
Pessoal, o poker não é um jogo de azar, precisamos raciocinar.
Explicarei isso nos próximos posts!
Sejam bem vindos ao nosso PEA - Poker Entre Amigos!
Um abraço e até a próxima!


A Comissão

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